Sabedoria de Deus

A Bíblia relata no livro de Atos dos Apóstolos como vivia a comunidade cristã no início da Igreja: “ Da multidão dos que creram era um o coração e a alma. Ninguém considerava exclusivamente seu nem uma das coisas que possuía; tudo, porém, lhes era comum ” At. 4:32. Prosseguindo, lemos que o testemunho dos apóstolos a respeito da ressurreição do Senhor Jesus desenvolvia-se de forma eficiente, pois “ em todos eles havia abundante graça ” – v.33. Nessa comunidade cristã não existia nenhum necessitado por longo tempo, porque os irmãos mais favorecidos sempre ajudavam os mais carentes com suas generosas ofertas. A distribuição destes donativos era organizada pelos apóstolos, que faziam a correta divisão de acordo com as necessidades. Tudo corria bem, porém algo de diferente aconteceria dentro dessa abençoada situação. E o que viria a acontecer? Neste contexto, o Espírito Santo separa pessoas - ofertantes - para nos ensinar. Entre estes ofertantes, vemos o generoso Barnabé que

No livro de Gênesis, a partir do cap. 37, temos a história de José (filho de Jacó) vendido pelos seus próprios irmãos. José era odiado por seus irmãos porque estes viam como o pai deles tinha uma preferência particular por ele, a ponto de lhe dar uma túnica talar de mangas compridas. Isto cortou o relacionamento amigável deste com seus irmãos. Aquele jovem que não vivia em paz em sua casa, teve um sonho, relatado assim: “Teve José um sonho e o relatou a seus irmãos; por isso, o odiaram ainda mais” (Gn. 37:5). O que ele sonhou, assim relatou: “Atávamos feixes no campo, e eis que o meu feixe se levantou e ficou em pé; e os vossos feixes o rodeavam e se inclinavam perante o meu” (Gn. 37:7). Depois que José contou seu sonho aos de sua casa, a situação só piorou: “Então, lhe disseram seus irmãos: Reinarás, com efeito, sobre nós? E sobre nós dominarás realmente? E com isso tanto mais o odiavam, por causa dos seus sonhos e de suas palavras” (Gn. 37:8). No segundo so

           Certa vez, por ocasião de uma conferência missionária, o preletor, durante três dias, discorria sobre missões ousadamente. Depois de ensinar sobre o assunto, mostrando as bases bíblicas e o dever da Igreja em executar tal serviço, ele prossegue com suas indagações: - Qual a sua posição em missões? Se estiver contribuindo és um mantenedor . Caso esteja segurando as cordas (com orações) és um intercessor . Se você labuta dando orientações ao povo de Deus incentivando-os nesse ministério, és entre outras coisas, um fiel pregador . Se você vai ao campo atendendo ao IDE de Jesus, levando o Evangelho, encontra-se na categoria de missionário . Quando o preletor terminou suas apresentações, um irmão, muito preocupado, veio ao seu encontro e falou: -Pastor, eu sou crente há muito tempo, mas não me enquadrei em nenhuma opção que o senhor descreveu. Prontamente respondeu o preletor: - Irmão, negligenciar missões é uma afronta aos mandamentos de Deus. Pior do que ser um

        Muitas foram as ocasiões em que “ pedras ” apareceram na Bíblia, como podemos ver nos textos a seguir. Existem muitas referências além das mencionadas aqui; fiz apenas um breve resumo. Serviram como objetos cortantes: (Êxodo 4:25) -  Então Zípora tomou uma pedra aguda, e circuncidou o prepúcio de seu filho, e lançou-o a seus pés, e disse: Certamente me és um esposo sanguinário. Serviram para registrar nomes de pessoas:     (Êxodo 28:10) -  Seis dos seus nomes    numa pedra, e os outros seis nomes na outra pedra, segundo as suas gerações. Serviu como cadeira: (Êxodo 17:12a) -  Porém as mãos de Moisés eram pesadas, por isso tomaram uma pedra, e a puseram debaixo dele, para assentar-se sobre ela. Serviram como cartas aos homens: (Êxodo 24:12) -  Então disse o SENHOR a Moisés: Sobe a mim ao monte, e fica lá; e dar-te-ei as tábuas de pedra e a lei, e os mandamentos que tenho escrito, para os ensinar. Serviram como objetos de pact

    Vivemos numa época caracterizada por valores hedonistas. Cada vez mais as facilidades tornam-se diferenciais para atender a uma demanda que prioriza o imediatismo.        Hoje, por exemplo, podemos bloquear, por celular, um veículo roubado, dando ao cliente a sensação de segurança.  Casas futuristas abrem suas portas ao simples comando verbal do dono. Aparelhos de GPS conduzem motoristas pelas melhores rotas até o destino solicitado. O caminho mais curto e fácil - nem sempre o melhor - está em alta.        Na Bíblia, porém, vemos adversidades que são tratadas por Deus de forma diferente daquela maneira que pensamos ser a melhor. Vejamos um exemplo. Jesus entra na sinagoga (Mc. 3), posteriormente cura um homem que tinha a mão direita ressequida. Como Ele fez isso? 1º - Causando desconforto àquele homem, expondo-o a todos - "vem para o meio" - vs. 3. 2º - Aumentando seu constrangimento diante do povo - "Estende a tua mão" - vs. 5.         Por ve

          “E tirou-lhes as rodas dos seus carros...” Êx. 14:25 (Nota: Você conhece a expressão Pit Stop? É quando um veículo de corrida para nos boxes durante uma competição para fazer mudanças em seu carro, entre elas, troca de pneus). No Livro do Êxodo, capítulo 14, está registrado o evento da travessia do Mar Vermelho pelo povo de Deus, evidenciando assim, o livramento desse povo do poder de Faraó, uma figura da libertação de todo aquele que é salvo das garras do inimigo, pela mão poderosa de Deus, para uma terra segura, através do sangue de Jesus. No verso 15, Deus começa dando instruções do que primeiramente o povo deveria fazer – marchar – ou seja, seguir em frente sob as ordens divinas. Sabemos que Deus abriu o Mar, o Seu povo passou, os inimigos seguiram esse povo até o meio do Mar, mas o Senhor, assim como prometera, deu o tal livramento a um povo muitas vezes maldizente. E como foi esse episódio? Dividirei em dois momentos: 1.                A persegu

 O livro “Deus das Surpresas”, de autoria do Pr. José Nogueira, é um desses materiais permitidos por Deus para levar bênçãos a crentes e descrentes. Motivado pela sua leitura - eu o li duas vezes - permitam-me trazer mais um acontecimento bíblico que, a exemplo da publicação supracitada, nos traz uma surpresa acompanhada de uma reflexão. Vejamos o texto, quando Moisés tenta se furtar da ordem de Deus para tirar o povo da escravidão no Egito . “Então, disse Moisés ao SENHOR: Ah,! Senhor! Eu nunca fui eloqüente, nem outrora, nem depois que falaste a teu servo; pois sou pesado de boca e pesado de língua” , registrado em Êx. 4:10. Diante da desculpa de Moisés, Deus declara, além de dizer que é o Criador do homem : “Vai, pois, agora, e eu serei com a tua boca e te ensinarei o que hás de falar” Êx. 4:12. Moisés, insistindo para ser cortado da lista de Deus, apela para a sensibilidade do SENHOR: “... Ah! Senhor! Envia aquele que hás de enviar, menos a mim” , lido em Êx. 4:13. O

O Livro de Gênesis, capítulo 3, relata a queda da raça humana, ocasião da entrada do pecado no mundo, onde podemos ler que depois da desobediência do casal Adão e Eva, eles passaram a sofrer as conseqüências deste pecado. Eva dera ouvidos ao inimigo, desobedecendo a Deus; depois convencera a Adão para que este também pecasse. O casal tentou se esconder de Deus depois disso, porém, o SENHOR dirigindo-se ao homem, o tratou da seguinte forma: “E chamou o SENHOR Deus ao homem e lhe perguntou: Onde estás?” (Gn. 3:9). A partir do verso 10 vemos o homem afirmando que agora tinha medo de Deus, por isso se escondera do Criador. A comunhão do Deus santo com o ser humano agora pecador fora quebrada; o homem, que antes era próximo de Deus agora O evitava porque entre eles - a partir da desobediência - passou a existir o pecado. Todo aquele que foi salvo por Cristo, sabe que o preço pago por esse resgate foi a morte do Senhor e Salvador Jesus Cristo. No momento em que o pecador confe

                      Havia um homem em certo lugar, conhecedor das riquezas e dos deleites que a vida lhe proporcionava; gostava de boas e seletas vestimentas; comia sempre do bom e do melhor. Era de fato um homem muito rico. Em determinada ocasião resolveu planejar uma estratégia de missões. Tinha todo seu plano em mente, bastando agora relatar os detalhes para que tal estratégia de missões fosse executada. O que fez, então, este rico homem se interessar tão rapidamente por missões, a ponto de até planejar o que seria a melhor maneira de alcançar os perdidos? Eu posso garantir que foi um ótimo plano, dividido em seis fases que veremos adiante. Realmente, nos alegra o coração ver alguém tão interessado em fazer missões, expondo o testemunho que livra o ser humano da condenação eterna. Mas, lamento dizer que esse plano de missões foi por água abaixo. Isso mesmo, nada deu certo! Estás surpreso? Ficarás mais ainda, pois esse relato é verdadeiro e está contido na Bíblia – a

No livro de Atos, cap. 5, depois do relato do ministério dos apóstolos, podemos ver suas prisões: “E, levantando-se o sumo sacerdote, e todos os que estavam com ele (e eram eles da seita dos saduceus), encheram-se de inveja, e lançaram mão dos apóstolos, e os puseram na prisão pública” At. 5:17,18.Por que eles foram presos? Porque seus trabalhos colheram muitas conversões: “E a multidão dos que criam no Senhor, tanto homens como mulheres, crescia cada vez mais” At. 5:14. Um fato, porém, muito interessante aconteceu na prisão sem que ninguém percebesse: “Mas de noite um anjo do Senhor abriu as portas da prisão e, tirando-os para fora, disse: Ide e apresentai-vos no templo, e dizei ao povo todas as palavras desta vida” At. 5:19,20. E, na manhã seguinte, o sumo sacerdote e os anciãos dos filhos de Israel resolveram mandar buscá-los da prisão, mas os prisioneiros não estavam mais lá; tinham fugido! Pelo relatório dos servidores (vs. 22 e 23) que foram buscar os presos foi concluíd

“Naquele mesmo dia, pois, deu ordem Faraó aos superintendentes do povo e aos seus capatazes, dizendo: “Daqui em diante não torneis a dar palha ao povo, para fazer tijolos, como antes; eles mesmo que vão e ajuntem para si a palha. E exigireis deles a mesma conta de tijolos que antes faziam; nada diminuireis dela; estão ociosos e, por isso, clamam: Vamos e sacrifiquemos ao nosso Deus. Agrave-se o serviço sobre esses homens, para que neles se apliquem e não dêem ouvidos a palavras mentirosas” (Ex. 5:6-9). Estamos diante de um texto sobre a aflição dos israelitas, quando estes eram escravizados por Faraó a trabalhos forçados, acusando, indevidamente, o povo de ocioso, dizendo que este povo trabalhava pouco, sobrando bastante tempo para pensarem coisas indevidas. Que mentira! Faraó agiu assim, depois que Moisés e Arão lhe disseram: “Assim diz o SENHOR, Deus de Israel: Deixa ir meu povo, para que me celebre uma festa no deserto ” (Ver Êx. 5:1). Continuando esse dialogo de Moi